Polifónico politraumatizado

Eis senão quando, os nossos arqui-inimigos da ilha ao lado, num acto óbvio e desesperado de tentar amainar a sua ressabiadice por não nos conseguirem vencer numa amigável partida de futebol 5, fizeram uso da incansável buzina do telefone para nos pôr os nervos em franja!! Já não bastava tocar minuto-sim minuto-não, brinda-nos agora uma dócil melodia que nos faz pensar nas coisas boas da vida. O silêncio dentro das nossas cabeças era uma delas; agora o ti-ru-ri-ru-ru-ri-ru-ri ecoa insistentemente nos nossos piores pesadelos - e nos pesadelos da malta da ilha ao outro lado da deles (que ataca descaradamente o pão de manhã) também, aposto - e eles deixam tocar mas uma e outra vez enquanto riem entre eles e entre os dentes e julgam que nos lançam o fel causticamente com cada gesto! Hah! Como isso nos afectasse sequer!! *cof*

Sextas-feiras

As sextas-feiras são sempre algo de outro mundo. Não é que nos outros dias a coisa seja muito melhor, mas quando a semana chega ao fim o saco já está tão cheio que por algum lado tem que rebentar, e é invariavelmente para a parvalheira. Alguém devia tomar nota destes momentos zen, e como eu sou da velha guarda e o Twitter me causa um certo.. err, como é que hei de dizer.. asco, vou ficar aqui pelo velhinho Blogger.
Hoje ainda não eram 8h30 e já se falava em espirrar pelas orelhas. O que vale é que o M. não se ficou por ali e lá subornou o Google a dar-lhe uma explicação de carácter científico - também não nos contentávamos com menos! Mas quando as circunstâncias levam o S. a dizer em voz alta algo como "O M. é um pão", aí começamos a recear o pior..

Habemus machina!

Depois de muitos donativos, rifas, bailaricos e jantares de angariação de fundos, lá conseguimos o capital suficiente para a nossa máquina de café. E como disse alguém: "Tanta coisa para isto?? É mais pequeno que o microondas!"